Quem era ele?

Como eu poderia explicar o efeito daqueles olhos sobre mim? O que se pode fazer pra diminuir a velocidade dessas borboletas voando freneticamente no meu estômago e esse coração esmurrando meu peito ao pensar em você? O que eu tenho que fazer pra essas sensações diminuírem? Perguntas, perguntas e perguntas sem respostas. Como é que se pode imaginar que sentimentos assim surgem quando menos esperamos? E ainda por cima, como é que faz pra lidar com isso sem que se saia machucado? Eu não sei, porque quando se trata de sentir e não apenas falar, esse assunto se torna complexo demais. Eu não sei quando, não sei como, não sei por quê... Eu só sei que sinto, e sinto esses conflitos de pensar ou sentir quando o causador disso tudo é você. É tudo tão novo, tão no começo que chego a sentir meu corpo congelar só de pensar que talvez isso dê em alguma coisa; que talvez... Talvez eu tenha tido sorte por cruzar o seu caminho, e isso faz tanto sentido. Quer dizer, quando se trata de amor nada faz sentido, nem mesmo pra quem sente. Mas de alguma forma, sempre tem alguma razão. Não entendo como essas coisas tem facilidade de me atingir, assim, tão rápido. Quem era ele? Eu também não sabia. E também não sabia que suas palavras, por mais bobas que fossem, teriam grande influência sobre mim. Teriam grande facilidade e eficácia de arrancar risos e sorrisos de mim. E eu me sinto tão boba com isso, tão flexível que mal posso descrever ou assimilar toda essa história que ainda está só começando. Quem era ele? Ele, o personagem dos meus sonhos, que por grande coinscidência caiu na minha vida. Sim, na vida real! Eu não sabia, mas de alguma forma era pra tudo isso acontecer.

E quem era ele? Eu não sei, mas a cada dia tenho uma imensa vontade de descobrir.